quinta-feira, 5 de maio de 2011


 A Comunicação de Crise para a manutenção da paz e status

político.
                                                                                                                                                                                                 

O que se entende por crise é basicamente “ um acontecimento extraordinário ou um série de acontecimentos que afeta de forma diversa à integridade do produto, a reputação ou a estabilidade financeira da organização; ou a saúde e bem estar dos empregados, da comunidade ou do público em geral.”(Wilcox:2002:191).


  As crises possuem origens diversas e quando surgem é de extrema importância que exista um gerenciamento das informações que são circuladas com uma velocidade absurda em virtude principalmente dos meios moderno de comunicação nos dias de hoje. O gerenciamento dessas informações visa à manutenção da imagem pública de uma empresa, preservando uma boa reputação. As empresas se enfrentam a agressões exógenas e endógenas.  Algumas destas dificuldades podem originar crises internas muito graves, mas com menor notoriedade no exterior. Outras podem ter um impacto direto no negócio da companhia.
  Porém não somente as empresas privadas devem se preocupar com a boa reputação, mas também os políticos, pois a administração pública é constantemente alvo de críticas da mídia e os governantes são responsáveis por dar satisfação a sociedade sobre os acontecimentos extra-ordinários presentes a todo tempo.
  “A CRISE ECONÔMICA 10 de outubro de 2008
Muita gente em Wall Street ainda segue tentando digerir os acontecimentos das últimas semanas.
Entre 1 e 3 bilhões de dólares de ativos financeiros evaporados.
• Wall Street, nacionalizado, com o Banco Central e o Departamento do Tesouro tomando todas as decisões estratégicas importantes no setor financeiro e tudo isso com um governo que, por trás do resgate da AIG, passa a dirigir a maior companhia seguradora do mundo.
• O maior resgate desde a grande depressão, com 700 milhões de dólares levantados desesperadamente para salvar o sistema financeiro
.”

A noticia que circulou o mundo todo em outubro de 2008 que deixou cidadãos do mundo todo apreensivos e temerosos sobre seus futuros, foi um choque para as economias das nações do mundo e que forçou seus governantes a gerenciarem a crise de maneira confortavel para a sociedade.
O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva fez então um pronunciamento nacional, de forma assertiva, com o intuito de transmitir segurança e manter a paz no país. Dessa forma ele buscou gerenciar a crise e garantir seu prestígio político diante da nação.

“Quero dizer, com toda a serenidade, que a crise não nos assusta. O país está preparado e tem comando. Seguiremos acompanhando com lupa a situação da economia, 24 horas por dia. O que tiver que ser feito, será feito. No tempo certo e na dose adequada. E sempre dialogando com o país”

“Esta crise, que afeta todo o mundo, foi provocada pela falta de controle do sistema financeiro nos países mais ricos. Em vez de cumprirem seu papel na economia, financiando o setor produtivo, os bancos viraram um grande cassino. A jogatina foi longe, mas, um dia, a conta chegou. Bancos quebraram, um grande número de empresas entrou em dificuldades e milhões de trabalhadores perderam suas casas ou seus empregos”,

“Aqui no Brasil não tivemos este tipo de crise. Nosso sistema bancário estava e está saudável. Nossa economia, arrumada e organizada vem crescendo a taxas robustas, as maiores dos últimos 30 anos”, garantiu Lula em seu pronunciamento à Nação.

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