As obras Publicas e a comunicação de crise

   Neste Blog temos abordado os aspectos da comunicação de crise, ressaltando seus aspectos e sua importância para o mundo globalizado em que nos situamos.

   No Brasil tem sido grande a expectativa para a copa que será realizada aqui em 2014 e as olimpíadas em 2016.

Para isso o governo precisa investir fortemente em infra-estrutura e na criação de novos estádios bem como a reforma dos já existentes hoje no país. Como é de conhecimento, as obras precisam  ser aceleradas, pois a copa aproxima-se, porém o governo brasileiro visa à realização das obras de construção de forma mais econômica possível, para isso a presidente Dilma Rousseff defendeu a proposta de licitação diferenciada para as obras.

 Diante dessa decisão o governo recebeu críticas como as do deputado federal Giroto (PR/MS) que durante o Programa Expressão Nacional, da TV câmera comentou o seguinte:

“O RDC permite que se faça licitação sem nenhum controle da sociedade, o pior, permite que a empresa que vença a licitação defina o valor, o prazo de execução e realize a fiscalização de uma obra que executou. Quem tem de definir o valor e critérios é quem contrata não quem executa.”

   A presidente Dilma disse, em entrevista em Ribeirão Preto (SP), que houve má interpretação dessa proposta e que o objetivo dela é reduzir preços. “Para evitar que a pessoa que está fazendo a oferta, utilize a prática de elevação dos preços e formação de cartel, qual é a técnica que se usa”? Você não mostra para ele qual é o seu orçamento, mas quem fiscaliza sabe direitinho qual é o valor', afirmou Dilma a jornalistas.

  Segundo Dilma, as empresas licitantes não têm acesso ao valor do orçamento para que apresentem seus preços sem saber quanto o governo prevê gastar. 'Se der fora do orçamento, o órgão de controle sabe que está fora do orçamento, e além disso você explicita o orçamento na seqüência', disse.

     “Eu lamento a má interpretação que deram a esse ponto”, acrescentou Dilma.

  O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse que, após as licitações, os preços serão divulgados à sociedade. O temor dos que criticaram essa iniciativa é que não terão instrumento para fazer acordo, conluio e combinação de preços', disse o ministro, que convocou uma entrevista em Brasília para falar sobre o assunto.

  O esclarecimento por parte da presidenta é de fundamental importância, haja vista, que um mal entendido decorrente de posições tomadas pela mesma pode ser um problema para sua imagem publica.  E a forma adotada de licitar os serviços para as obras que serão realizadas, utiliza-se basicamente da comunicação para sua fundamental jogada, nem sempre a divulgação de dados é a maneira mais eficiente de agir em diversas situações.